Puro Sangue
Bem-vindo à Ganaderia Adriano Ferreira
A qualidade dos exemplares desta ganadaria nos últimos anos tem contribuído de modo significativo para o aumento de prestígio nacional.
A presença nas praças de toiros a nivel Nacional, bem como a prestação nas melhores corridos em Portugal e Espanha, demonstra o investimento e esforço efectuado pelos proprietários da ganadaria Adriano Ferreira.
Informações sobre os nossos campeões disponível na páginaAs nossas conquistas.
Não hesite em nos visitar: Rua Jose Pereira cci, 23610 faias, faias pasarinhas Temos a certeza de que somos a melhor escolha para si!
HISTÓRIA DO CAVALO LUSITANO
Montado há já cerca de 5000 anos, o mais antigo cavalo de sela do Mundo chega ao limiar do século XXI reconquistando o esplendor de há dois mil anos, quando Gregos e Romanos o reconheceram como melhor cavalo de sela da antiguidade. Cavalo de “sangue quente” como o Puro Sangue Inglês e o Puro Sangue Árabe, o Puro Sangue Lusitano é o produto de uma selecção de milhares de anos, o que lhe garante uma “empatia” com o cavaleiro superior a qualquer raça moderna. Seleccionado como cavalo de caça e de combate ao longo dos séculos, é um cavalo versátil, cuja docilidade, agilidade e coragem, lhe permitem hoje competir em quase todas as modalidades no moderno desporto equestre, confrontando-se com os melhores especialistas.
O Puro Sangue Lusitano, é procurado como montada de desporto e de lazer, e como reprodutor pelas suas raras qualidades de carácter e antiguidade genética. A sua raridade resulta de um pequeníssimo efectivo de cerca de 5000 éguas reprodutoras. Em Portugal, berço da raça, estão apenas em reprodução cerca de 2500 éguas, no Brasil 1200, em França 600, distribuindo-se as restantes pelo México, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Itália, Canadá e Estados Unidos da América. Hoje o efectivo da Raça Lusitana está em crescimento, sobretudo na Europa, onde há uma extraordinária progressão em quantidade e qualidade.
A qualidade geral da produção tem aumentado muito, e tudo leva a crer que se venham a estabelecer novas linhas dentro da Raça, contribuindo para o seu progresso e assegurando a sua variabilidade genética. No séc. XXI, o Puro Sangue Lusitano continua a ser o cavalo por excelência para a Arte Equestre e para o Toureio. Mas para além de ser o cavalo que dá maior prazer montar, continuará a surpreender pela sua natural aptidão para os Obstáculos, para o Ensino, Equitação de Trabalho e Atrelagem de Competição, duas disciplinas em que já foi Campeão do Mundo. A institucionalização oficial do Stud-Book da Raça Lusitana, em 1967, foi um passo decisivo, ao condicionar a admissão de reprodutores, dando origem a um generalizado e criterioso trabalho de selecção.
A História dos antepassados do Toiro Bravo
Depois de algum tempo após se terem encontrado alguns restos fósseis no município de Ariño(Teruel), correspondente a parte do crânio e uma encornadura do antigo Uro, ou Bos taurus, o bisavô do actual toiro de lide, surge o interesse em conhecer alguns dos detalhes que cercam as origens e a evolução que tem acontecido à raça de gado desde o seu surgimento e, claro, a derivação da qual provem o Toiro de Lide.
(...)
Recentes estudos paleontológicos tendem a confirmar a origem dos bovinos de hoje como um descendente directo do gado Bos taurus primigenius. O Bous Taurus estava presente numa área de leste a oeste, desde a Ásia à Europa, em rebanhos e manadas que foram criados em estado selvagem. A história determina que foi na Ásia, como em quase todas as outras espécies, onde os mansos se começaram a reproduzir em cativeiro e chegam depois à nossa Península Ibérica por duas maneiras muito diferentes: pelo norte, vindos da Europa Central e pelas mãos dos Celtas. Este seria um bovino pequeno, dócil,domesticado, de cornamenta alta, e que se fixa em frente ao Atlântico e, agora, está representado na Galiza por raças ameaçadas de extinção: Caldelá, Limia, Cachena e Frieiresa.
Outra parte dos bovinos que se instalam na Peninsula vêm do Sul, por mão dos cartagineses e bérberes,
do Egito, um tipo de touro com agressividade manifesta e acometividade, que foram selecionados como animais de combate e de preparação para este e que se fixam na Andaluzia, o que virá a ser a base do toiro actual.
Originalmente, os bovinos podiam ser encontrados na natureza, mas começam a ser controlados pelo homem, com o objetivo principal de o usar na batalha. Referências metade lenda ancestral, metade história, dizem como o gado selvagem foi usado como tropa de choque na guerra pela invasão de tropas indígenas. É relatado que, em suas batalhas o cartaginês Anibal usou "dois mil ou mais touros, com ramos em chamas nos cornos, para empurrar o inimigo e obter a sua entrega ou retirada."
Voltamos a ter referências históricas do touro selvagem na Idade Média, que são principalmente lanceados pela nobreza com o duplo objectivo de demonstrar o valor dos cavaleiros e da sua formação para a batalha, tão comum e enraizada entre os sec. XIV e XVI.
No século XVII dá-se em Espanha a reviravolta nos antepassados do toureio: Abandona-se o lanceamento a cavalo, praticado pela nobreza, para passar a ser o povo, a pé, a demonstrar o seu valor enfrente aos animais selvagens. Em Portugal esta mudança não se dá e continua a ser, até aos dias de hoje, o toureio a cavalo aquele com mais expressão.
Terá sido no final do sec. XVIII que os criadores de toiros começaram a organizar as suas manadas para dois fins diferentes: para o trabalho agrícola e para serem lidados. Em Espanha é nesta altura que o cavalo é relegado para a função de picar e é também quando surgem os primeiros toureiros dos quais se escreveu mais aprofundadamente (Os Romeros, de Ronda e os Rodriguez de Sevilha) Os festejos taurinos adquirem tal importância que certas casas agricolas começam a selecionar mais reses para serem lidadas que para outras funções. No entanto só em meados do sec. XIX começam a existir diferenças claras entre nas ganadarias entre as reses bravas e as mansas.
Pensa-se que seriam escolhidos para o trabalho as reses com mais poder, e as mais agressivas para serem lidadas.
É nesta altura que começam a aparecer as ganadarias como as conhecemos hoje.
Retirado de : https://cultoro.com/blog/2010/12/21/breve-recuerdo-historico-del-toro-de-lidia/
Traduzido e adaptado por F.A.P.T.
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